Quando me percebi estava dentro de uma caixa de concreto, iluminada por luz neon e ar refrigerado, cada cubo se conectando com escadas rolantes. Ao meu lado outros objetos felizes, alguns mais, alguns menos. No corredor andavam pessoas a nos classificar com valores abstratos de simetria, estética e beleza. Foi quando um deles me perguntou: você é importada?
Quem é mais tolo? Quem espuma ou quem chacoalha? Quem aceita ou quem se aproveita? A esperança ou o orgulho? No fundo a gente sabe No fundo a gente sabe Quem é mais feliz? Quem perde a cabeça ou quem com ela anda? Quem se esconde ou quem dá a cara? O esquecimento ou a saudade? No fundo a gente sabe No fundo a gente sempre sabe